quinta-feira, 19 de maio de 2011

Perfume



Eu podia sentir o cheiro dela bem de perto, mas sabia que ela estava longe;
Isso me torturava, me deixava no fundo do poço;
Mas eu não conseguia parar de sentir o doçe cheiro dela;
Era como se ela estivesse ali, me abraçando, me beijando;
Podia sentir o gosto de seus labios, podia sentir o calor de suas mãos envoltando minha cintura;
Seu perfume era doce, como rosas vermelhas;
eu fechava os olhos e aqueles olhos verdes e belos me perseguiam;
Uma densa névoa com seu perfume me cobria e me torturava;
eu queria morrer, morrer por não ter ela ali do meu lado;
mas sim sua essencia para me torturar;
na verdade queria morrer de amor aos braços dela;
Não num chão sujo de uma taverna pobre com o pior vinho do mundo;
mas o que importava era que eu ainda podia sentir seu perfume.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Máscara




Sinto falta de algo que nunca tive...
É um sentimento inexistente no meu ser que se faz por inteiro e quase concreto;
Me traz lembranças pelo qual nunca passei e me faz sentir alegrias que nunca vicenciei.
Sinto um ódio por estar fazendo parte disso, me sinto preso em uma máscara que me obriga a me camuflar no meio dessa sociedade que se perde em meio as indecisões e promiscuidade.
A sede e o busca de conhecimento me dão muito prazer, mas ao mesmo tempo me fazer sentir raiva da ignorancia em que eu me via afundado e na ignorancia que as pessoas se afundam.
Mas como qualquer poeta e artista devo ficar aqui e expressar meu sentimentos, quem sabe isso seja lido e até intendido, mas agora vou voltar ao meu canto de solidão lamentando a indecisão e me escondendo em minha máscara