quinta-feira, 19 de maio de 2011

Perfume



Eu podia sentir o cheiro dela bem de perto, mas sabia que ela estava longe;
Isso me torturava, me deixava no fundo do poço;
Mas eu não conseguia parar de sentir o doçe cheiro dela;
Era como se ela estivesse ali, me abraçando, me beijando;
Podia sentir o gosto de seus labios, podia sentir o calor de suas mãos envoltando minha cintura;
Seu perfume era doce, como rosas vermelhas;
eu fechava os olhos e aqueles olhos verdes e belos me perseguiam;
Uma densa névoa com seu perfume me cobria e me torturava;
eu queria morrer, morrer por não ter ela ali do meu lado;
mas sim sua essencia para me torturar;
na verdade queria morrer de amor aos braços dela;
Não num chão sujo de uma taverna pobre com o pior vinho do mundo;
mas o que importava era que eu ainda podia sentir seu perfume.

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